Espólio da Fundação Ellipse vale menos de metade do valor registado na Privado Holding. Accionistas questionam forma como a colecção foi comprada.
É incerto o futuro da Fundação Ellipse, colecção de arte criada por João Rendeiro e adquirida no último trimestre de 2008 pela Privado Holding (PH). A compra foi financiada pelo Banco Privado Português (BPP) e há accionistas a questionar a falta de transparência da operação. A PH deixa muitas perguntas sem resposta, nomeadamente quem estava por trás da que controlava a colecção de arte e porque é que a compra foi feita numa altura em que a gestão já deveria ter percebido que o BPP se encontrava numa situação difícil — o banco fundado por Rendeiro pediu apoio ao Banco de Portugal no final de Novembro. Às dúvidas dos accionistas junta-se a desvalorização das obras de arte para quase €20 milhões. O ambiente no Centro de Arte em Alcoitão é instável e de incerteza. A directora demitiu-se há um mês e meio, alegando dificuldades de gestão e denunciando dívidas de gastos correntes, e os curadores Pedro Lapa e Alexandre Melo foram dispensados por Rendeiro em Novembro de 2008.
(in_Expresso)
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