«Não é uma questão económica, mas de tesouraria, de atrasos na transferência das verbas do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN)», disse hoje Fernando Freire à Agência Lusa.
O responsável afirma que a situação afecta «todas as escolas profissionais, algumas com elevadíssimas quantias em atraso» e resulta do modelo de financiamento, assente na transferência de verbas dos quadros comunitários de apoios.
«É um modelo de financiamento escandaloso, toda a gente elogia as escolas profissionais, mas ninguém está preocupado com elas», criticou.
Além do atraso nos ordenados, a situação obrigou ao «corte de todas as visitas de estudo» e está também a «afectar alunos, ao nível do recebimento dos subsídios de alojamento, transporte e alimentação», disse.
A escola, afirmou, está a tentar «renegociar créditos com os bancos, para fazer face a situações dramáticas de alguns funcionários e professores».
(in_Diário Digital / Lusa 28/01/09)
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