O presidente da Fundação de Serralves no Porto, António Gomes Pinho, propõe ao Governo socialista um plano para superar a crise que se baseia nas potencialidades do sector cultural e das indústrias criativas.
O plano que o presidente da Fundação de Serralves sugere assenta, segundo adiantou à TSF, em três pontos essenciais.
«Isentar de taxas todas as actividades criativas e nomeadamente os direitos de autor, por um determinado período. A reconversão de espaços fabris para instalação de núcleos de empresas criativas e [a criação de] um plano de inventário e restauro dos bens culturais movéis e imovéis em colaboração com museus, misericórdias, igrejas e autarquias», referiu.
António Gomes de Pinho garante também que com «um dispendio público da ordem dos 50 milhões de euros» seria possível criar centenas de postos de trabalho.
«Recentemente temos feito um levantamento, por exemplo no Norte de Portugal, das iniciativas e projectos que existem, e temos verificado que esse número atinge várias centenas», revelou o presidente da Fundação de Serralves.
«Há um potencial que não está a ser aproveitado, nomeadamente de jovens, e que com pequenos apoios podem começar a desenvolver-se muito rapidamente [e a criar emprego]», acrescentou.
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