Seja como for, a Jis está habituada a pressas: foi o mesmo com o Pavilhão do Conhecimento dos Mares da Expo-98, também concebido por esta empresa e acabado em cima da hora.
Os pavilhões novos são a grande novidade da feira deste ano quer em Lisboa quer no Porto, mas não a única: em Lisboa abrirá mais cedo aos dias de semana, ao meio-dia, para se manter a funcionar até às 21h, fechando duas horas mais cedo do que o habitual. O próprio calendário foi antecipado: em vez de começar em Maio, a feira tem início em Abril, terminando também mais cedo, de forma a não coincidir com a sua congénere do Porto.
A APEL alugará os pavilhões novos à Jis - através de um aluguer de longa duração com remodelação dos stands incluída - e cobrará aos editores o valor de uma inscrição por stand, sem custos adicionais. Ao contrário dos anteriores, estes novos pavilhões não foram concebidos com janelas laterais, o que reduz a área expositiva de livros - um aspecto que ainda poderá ser modificado.
Mas o recinto contará também com pavilhões diferenciados. Os editores que não aderirem ao novo modelo de stand e quiserem usar pavilhões próprios terão de pagar à APEL uma inscrição em função dos metros quadrados que ocuparem, explicou Rui Beja.
O formato dos pavilhões, alimentou, aliás, no ano passado, as divergências entre as duas associações do sector, APEL e a União dos Editores Portugueses (UEP), e ambas receberam um apoio financeiro idêntico (de 75 mil euros cada uma).
Este ano, a organização da feira está exclusivamente a cargo da APEL, não tendo ficado nada acordado sobre o que acontecerá nos próximos anos.
O PÚBLICO tentou, sem sucesso, obter esclarecimentos sobre a próxima Feira do Livro junto da Câmara de Lisboa.
(in_publico 17/01/09)
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