Na passada quinta-feira, na conferência de apresentação do Fantasporto, Mário Dorminsky, director do festival, afirmou que a edição de 2010 está em causa devido à "retracção dos apoios privados e públicos". A afirmação foi contrariada depois pelo ministro da Cultura, que apesar de admitir reequacionar algumas coisas no festival, garantiu que não está em causa a sua existência.
"Gostava de saber qual é a solução que o ministro da Cultura tem, para dizer com tanta certeza o que disse", questionou ontem o director do festival. Dorminsky explicou ainda que apenas uma pequena parte do orçamento do Fantasporto (que este ano sofreu uma redução de 150 mil para 120 mil euros) é da responsabilidade do Ministério da Cultura. O restante capital é proveniente de entidades privadas com quem o Fantasporto estabeleceu acordos, que terminam este ano.
"O Ministério não pode garantir a continuidade do festival, a menos que afirme que no próximo ano o investimento do Estado irá aumentar. Até lá, continuamos na incerteza" afirmou o director.
(in_Correio da Manhã 18/02/2009)
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