Um grupo de escultores e proprietários de fundições estão a promover uma carta/manifesto em que reivindicam que Vila Nova de Gaia seja capital da escultura em bronze.
O escultor Laureano Ribatua é o primeiro subscritor.
Em "carta aberta" dirigida ao presidente da autaquia, Luís Filipe Menezes, os subscritores começam por manifestar algum repúdio pelo "mal-estar" sobre o anunciado Simpósio de Escultura em Pedra, a realizar entre 25 de Maio e 7 de Junho, e que será comissariado pelo escultor Paulo Neves.
Para os autores da carta/manifesto, a promoção do acontecimento, "que envolverá montantes, matérias-primas e escultores ligados à escultura em pedra", vem originar alguma "discordância em relação à política cultural da actual Câmara".
O mesmo texto refere que, com o anunciado simpósio, "a cidade prepara-se para assumir uma matriz estética que nada tem a ver com aquilo que a distingue das outras, o que, manifestamente, é um desprezo absoluto pelos escultores modeladores ". Os subscritores exigem que "Gaia seja valorizada com esculturas em bronze" e querem que "as promessas e as adjudicações anunciadas desde 2000 sejam honradas e cumpridas antes de serem avançados outros projectos".
Laureano Ribatua, apesar de não ser de Gaia, dá a cara por este texto, por "solidariedade" com os colegas e por achar que "a escultura em bronze deveria ter sido contemplada no simpósio anunciado. Por seu lado, o escultor José Rodrigues também assinou, mas reconheceu que se precipitou ao subscrevê-lo.
Mário Dorminsky, vereador da Cultura da Câmara de Gaia, disse apenas "respeitar o ponto de vista dos signatários, mas tal não quer dizer que sejam estes a definir as políticas e opções culturais que assumo no seio da Autarquia".
Já Paulo Neves, contestado no manifesto, mostrou-se surpreendido. "O que está em causa é implementar a escultura, independentemente dos materiais, o que importa é a dignificação da escultura e o trabalho dos escultores. Sinceramente, custa-me ver escultores contra escultores, mas cada um é responsável pelo que diz".
Adiantou, ainda, que a maioria dos escultores que participarão no Simpósio de Escultura em Pedra também trabalha em barro e em bronze.
Em "carta aberta" dirigida ao presidente da autaquia, Luís Filipe Menezes, os subscritores começam por manifestar algum repúdio pelo "mal-estar" sobre o anunciado Simpósio de Escultura em Pedra, a realizar entre 25 de Maio e 7 de Junho, e que será comissariado pelo escultor Paulo Neves.
Para os autores da carta/manifesto, a promoção do acontecimento, "que envolverá montantes, matérias-primas e escultores ligados à escultura em pedra", vem originar alguma "discordância em relação à política cultural da actual Câmara".
O mesmo texto refere que, com o anunciado simpósio, "a cidade prepara-se para assumir uma matriz estética que nada tem a ver com aquilo que a distingue das outras, o que, manifestamente, é um desprezo absoluto pelos escultores modeladores ". Os subscritores exigem que "Gaia seja valorizada com esculturas em bronze" e querem que "as promessas e as adjudicações anunciadas desde 2000 sejam honradas e cumpridas antes de serem avançados outros projectos".
Laureano Ribatua, apesar de não ser de Gaia, dá a cara por este texto, por "solidariedade" com os colegas e por achar que "a escultura em bronze deveria ter sido contemplada no simpósio anunciado. Por seu lado, o escultor José Rodrigues também assinou, mas reconheceu que se precipitou ao subscrevê-lo.
Mário Dorminsky, vereador da Cultura da Câmara de Gaia, disse apenas "respeitar o ponto de vista dos signatários, mas tal não quer dizer que sejam estes a definir as políticas e opções culturais que assumo no seio da Autarquia".
Já Paulo Neves, contestado no manifesto, mostrou-se surpreendido. "O que está em causa é implementar a escultura, independentemente dos materiais, o que importa é a dignificação da escultura e o trabalho dos escultores. Sinceramente, custa-me ver escultores contra escultores, mas cada um é responsável pelo que diz".
Adiantou, ainda, que a maioria dos escultores que participarão no Simpósio de Escultura em Pedra também trabalha em barro e em bronze.
(in_JN 05/02/2009)
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