Segundo Virgílio Bento, vice-presidente da Câmara da Guarda e responsável pelo pelouro da Cultura, vários actos de vandalismo perpetrados ao longo dos últimos meses nas instalações do teatro, causaram "um elevado prejuízo económico" à empresa municipal que gere o complexo. Para denunciar e tentar evitar mais ocorrências, foi colocada uma tarja numa das fachadas do edifício e vão ser promovidas acções sobre a temática do vandalismo.
Virgílio Bento referiu que os actos de destruição incluíram a quebra de duas placas de vidro das paredes do edifício da galeria de arte e do café-concerto, “graffitis” nas paredes da rampa de acesso ao complexo e numa das portas.
O teatro exemplifica que a substituição dos painéis de vidro vai custar "aproximadamente, 10 mil euros", verba que "daria para três exposições na galeria de arte, ou seis espectáculos de teatro".
"O TMG é de todos. Repudiemos o vandalismo", é o mote da campanha iniciada pela direcção do teatro, liderada por Américo Rodrigues, que para além da denúncia pública, irá realizar actividades específicas sobre o assunto.
O responsável adiantou que o tema do vandalismo será discutido amanhã, a partir das 21h30, numa sessão com a participação de Aires Almeida (arquitecto), Nelson Oliveira (sociólogo) e João Valente (psicólogo). "Vandalismo: causas, efeitos e manifestações" é o título da tertúlia marcada para o café-concerto.
Américo Rodrigues também anunciou que dias 2, 3 e 4 Outubro, o artista plástico Kim Prisu vai orientar várias sessões de uma actividade, denominada "pintura-acção", na qual pintores e “grafitters” são convidados a recriar o muro do teatro, junto às instalações da GNR local.
O vice-presidente da Câmara da Guarda disse que a destruição dos painéis de vidro "foi um acto de vandalismo propositado" e que as várias ocorrências registadas no complexo "têm sido participadas à PSP".