Setembro é um mês difícil para as famílias portuguesas com filhos na escola. Os gastos com os manuais escolares vêm complicar orçamentos muitas vezes já limitados. Só em livros obrigatórios, os portugueses vão gastar "80 milhões de euros", estima Paulo Gonçalves, assessor da Comissão do Livro Escolar da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL). E depois ainda há que contar com cadernos de apoio e conteúdos em formato digital.
Este ano as coisas são ainda mais complicadas porque o preço dos manuais subiu seis por cento, quase o dobro da inflação (3,1% em Julho), apesar de estarem sujeitos a uma convenção assinada entre governo e editores. "Há um aumento acima da inflação, com maior incidência no 1º Ciclo, onde são mais baratos. Mas os preços dos manuais escolares estiveram congelados nos últimos quatro anos e já não era comportável", diz Paulo Gonçalves.
Para regular o sector, o Governo introduziu a certificação prévia dos manuais. A medida continua a gerar polémica. "Não há nenhum país democrático, com liberdade de expressão, que tenha um processo de certificação prévio e centralizado", advoga Paulo Gonçalves, frisando que os editores criaram "um sistema de auto-regulação através de protocolos com entidades científicas". E lembra que na Finlândia, muitas vezes apontada como modelo, a escolha do livro é feita "directamente pelo professor".
MONOCULTURA dá dicas:
1-Mais barato via net
Para poupar alguns euros, compre os manuais escolares em sites como o Wook ou o Mediabooks, que oferecem descontos de entre dez e vinte por cento.
2-De geração em geração
Se tem filhos com idades próximas, aconselhe os mais velhos a não estragar os livros porque podem servir para os mais novos.
3-Pacotes saem caro
Muitas vezes os editores vendem blocos que incluem os manuais, os cadernos de actividades e ainda um CD-Rom. Porém, pode sempre comprar em separado e prescindir dos elementos de apoio.
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PortugalCultural dá dica:
ResponderExcluir1-Mais barato via net
Para poupar alguns euros, compre os manuais escolares em sites como o Webboom ou o Mediabooks, que oferecem descontos de entre dez e vinte por cento.
2-De geração em geração
Se tem filhos com idades próximas, aconselhe os mais velhos a não estragar os livros porque podem servir depois para os mais novos.
3-Pacotes saem caro
Muitas vezes os editores vendem blocos que incluem os manuais, os cadernos de actividades e ainda um CD-Rom. Porém, pode sempre comprar em separado e prescindir dos elementos de apoio.