terça-feira, 7 de abril de 2009

Metade das galerias portuguesas que foram à ARCO declaram prejuízo















O gabinete jurídico do Ministério da Cultura já está a analisar a documentação das seis galerias de arte portuguesas que até agora declararam ter tido prejuízo na feira de arte contemporânea de Madrid, ARCO, que este ano decorreu entre 11 e 16 de Fevereiro.

Em Janeiro, depois de a Associação Portuguesa de Galerias de Arte ter ponderado boicotar a tradicional ida portuguesa à feira, o ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, prometeu ressarcir todas as participantes que, face ao actual momento de crise, comprovassem perdas. As seis galerias que até agora declararam encontrar-se nessas circunstâncias – António Henriques, Cristina Guerra, Carlos Carvalho, Graça Brandão, Presença e Mário Sequeira – correspondem a metade da totalidade das galerias portuguesas participantes.

Perante “a necessidade de sustentar a presença portuguesa [na feira] como rede de apoio à internacionalização das artes plásticas portuguesas”, Pinto Ribeiro comprometeu-se a atribuir um máximo de oito mil euros por cada galeria participante do Programa Geral da feira (o mais dispendioso) e um máximo de quatro mil para as participantes no programa Arco 40 (com “stands” mais pequenos e baratos). Uma espécie de seguro de risco para gastos que poderão andar entre os 25 e os 30 mil euros para deslocação, transporte e seguro de obras, aluguer de espaço mínimo – 65 metros quadrados – e uma semana de estadia na capital espanhola.

Para além das seis galerias da ARCO, quatro das cinco portuguesas participantes na Art Madrid – uma pequena feira paralela – estão também a pedir apoio estatal.
(in_Público/Lusa 02/04/2009)

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