Para 45 alunos, as aulas podem mesmo ser interrompidas. O ME garante que investiu mais no ensino de Música.
O Conservatório Nacional de Lisboa admite interromper em breve as aulas de 45 alunos. Não faltam pautas ou instrumentos, mas sim cadeiras e mesas nas salas de aula.
Os 45 alunos que podem ficar com as aulas interrompidas estão distribuídos por três turmas que foram criadas no último ano lectivo. Segundo o presidente do Conselho Executivo do Conservatório, o problema tem vindo a arrastar-se ao longo do tempo.
No Dia Mundial da Música, António Wagner Dinis afirma, citado pela TSF: "Muitos alunos estão sentados no chão ou em cadeiras sem sítio para escrever, de uma forma muito provisória, mas há aulas que não conseguem funcionar".
A 29 de Maio foram pedidas à Direcção Regional 45 cadeiras e carteiras, mas o pedido ainda não foi satisfeito. O presidente da instituição acredita que, para quem ouve, o problema até pode parecer de fácil resolução interna, mas refere que o orçamento do Conservatório não tem folga para extras.
Esta quarta-feira, em comunicado, o Ministério da Educação deu conta de que "o ensino especializado da Música regista uma acentuada evolução positiva no ano lectivo que agora começou, com mais alunos, mais investimento, mais financiamento, mais escolas e melhores instalações".
Na nota, a tutela sublinha "o forte investimento no ensino da Música", visível nas "novas instalações do Conservatório do Porto", realizadas "no âmbito do programa de modernização dos estabelecimentos de ensino secundário", bem como pela aprovação do projecto do Conservatório de Coimbra, que deverá começar a ser construído ainda este ano.
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